Paços de qualidade bate Covilhã (3-0)
Luiz Phellype, Wagner e Ayongo fizeram os golos
Um quarto de hora do melhor Paços dos bons velhos tempos deu-lhe uma vantagem de dois golos que se revelaria decisiva para a vitória final. Os Castores entraram a dominar por completo o jogo, com um futebol rápido e incisivo que baralhou por completo a defensiva serrana e permitiu a obtenção de golos e a criação de outras oportunidades para ampliar o marcador. Logo aos 10′, uma jogada digna de compêndio do futebol permitiu a Luiz Phellype surgir na pequena área e atirar a contar. O Paços não parou o pendor ofensivo e, aos 15′, a equipa voltou a levantar o Estádio. A jogada desenrolou-se pela direita a assistência para a área permitiu a Wagner atirar colocado e sem hipótese de defesa para São Bento. A cavalgada pacense continuava e poucos minutos depois do 2-0 foi a vez de Pedrinho mandar uma “bomba” do meio da rua, que o gr do Covilhã desviou com dificuldade para canto. Até à meia-hora o domínio pacense manteve-se e Wagner teve um remate salvo por um defesa em cima da linha de golo, seguindo-se um desvio de Luiz Phellype que saiu a pouca distância do poste da baliza serrana.. Foram 35 minutos de grande nível, do melhor que os adeptos têm podido ver nos tempos mais recentes na Mata Real . Nos minutos finais do primeiro tempo a equipa baixou um pouco a intensidade e o Covilhã começou a dar alguns sinais de que ainda respirava no jogo, obrigando mesmo Ricardo Ribeiro a grande intervenção na sequência de um pontapé de canto, de forma a evitar o golo visitante.
A segunda parte trouxe uma equipa pacense mais acomodada à vantagem de dois golos no marcador e um Covilhã a tentar reagir, passando a ter mais bola em seu poder. Após um ou outro remate que testou a atenção de Ricardo Ribeiro, o Paços voltou a dispor de uma ocasião, quando um contra-ataque conduzido por Luiz Phellype foi concluído com um potente remate a que um ligeiro desvio de São Bento negou a direção da baliza. A toada mais morna manteve-se até à parte final do encontro, altura em que as alterações de Vítor Oliveira voltaram a dar “gás” ao ataque pacense. Vasco Rocha, Douglas Tanque e, sobretudo, Paul Ayongo mostraram-se inconformados com a vantagem pouco expressiva no marcador e potenciaram nova fase de domínio dos Castores no jogo. Já nos descontos, um pontapé de canto a favor do Paços permitiu a Paul Ayongo saltar na área e atirar de cabeça com classe para o fundo das redes serranas. Estava feito o 3-0, um resultado que se ajusta ao desenrolar do jogo face ao domínio pacense, sobretudo na primeira parte da partida.
Foi uma vitória importante no regresso da Liga, que será novamente interrompida no próximo fim-de-semana para a realização da II Eliminatória da Taça de Portugal. O Paços de Ferreira desloca-se a Condeixa (Coimbra) para defrontar o Clube local (domingo – 15h00).
ESTÁDIO: Capital do Móvel
ÁRBITRO: Fábio Veríssimo (Leiria), auxiliado por Paulo Soares e Pedro Martins.
Disciplina: Cartão Amarelo: G. Jahfort (45’+2); Luiz Carlos (74′); Rodrigues (87′).
FC PAÇOS DE FERREIRA: Ricardo Ribeiro; Bruno Santos, Marco Baixinho, Junior Pius e Bruno Teles; André Leão, Luiz Carlos e Pedrinho; Wagner (Paul Ayongo, 71′), Luiz Phellype (Douglas Tanque, 83′) e Fatai (Vasco Rocha, 75′).
Não utilizados: Carlos; André Leal, Marcos Valente e Diaby,
Treinador: Vítor Oliveira
SC COVILHÂ: São Bento; Gilberto; R. Vieira, João Cunha e Henrique; Kisley (Rick Sena, 74′), Jaime, Makouta e Adriano (Onyeka, 74′); Deivison e G. Jahfort (Rodrigues, 45′).
Não utilizados: Igor; Soares, J. Nogueira e Bonani.
Treinador: Dito
Ao intervalo: 2-0
Resultado Final: 3-0
Marcadores: 1-0 Luiz Phellype (10′); 2-0 Wagner (15′); 3-0 Paul Ayongo (90’+3)
