Voltamos ao campeonato

Amanhã (20h30) há jogo com o Rio Ave FC

Quase um mês se passou desde o último jogo a contar para o campeonato, mas FC Paços de Ferreira e Rio Ave FC não pararam de competir. Os Castores fizeram três jogos, dois para a Taça da Liga e um para a Taça de Portugal, e os vilacondenses fizeram dois, um para cada uma das competições mencionadas. Agora, o foco volta a virar-se para a Liga NOS, com ambas as equipas a encontrarem-se no Estádio Capital do Móvel, amanhã, pelas 20h30.

Na jornada anterior, os pacenses tiveram uma deslocação até à Cidade Berço, onde deixaram escapar um ponto nos instantes finais da partida. Seguiu-se a caminhada na Allianz CUP, com um empate diante do CS Marítimo (1-1) e uma vitória em Penafiel (1-2), e, no último fim de semana, a estreia na edição 2019/2020 da Taça de Portugal, frente ao Louletano DC, que resultou na passagem à quarta eliminatória. No Estádio do Algarve, o FC Paços de Ferreira inaugurou o marcador aos 20’, através de Hélder Ferreira, mas os algarvios acabariam por conseguir chegar ao empate treze minutos depois. Apesar das inúmeras oportunidades de golo, a partida foi mesmo a prolongamento, com Dadashov a decidir tudo à passagem do minuto 110’, fixando o 1-2.

No campeonato, o Rio Ave FC ocupa o nono lugar da tabela com dez pontos conquistados. A formação de Vila do Conde tem três vitórias (CD Aves, Sporting CP e Belenenses), um empate (Vitória SC) e três derrotas (FC Famalicão, CD Tondela e FC Porto), e tem o segundo melhor ataque da Liga NOS (13 golos), atrás de FC Famalicão, SL Benfica e FC Porto (16 golos). Nas Taças, tal como os Castores, os rioavistas ainda têm a passagem à final four em aberto, e também seguiram em frente na Prova Rainha, depois de afastarem o Clube Condeixa (0-1).

Nos dois últimos jogos da Liga NOS, o Rio Ave FC entrou em campo com o mesmo onze: Pawel Kieszek, Nélson Monte, Toni Borevkovic, Aderllan Santos, Matheus Reis, Filipe Augusto, Tarantini, Diego Lopes, Nuno Santos, Bruno Moreira e Carlos Mané. No plantel orientado pelo técnico Carlos Carvalhal, Bruno Moreira, Filipe Augusto, Nuno Santos e Mehdi Taremi (reforço desta temporada) lideram a lista de melhores marcadores. Cada um tem três golos marcados no campeonato e quatro na soma das competições.

Na conferência de imprensa de antevisão à partida, Pepa começou por abordar a importância de a equipa ter continuado a competir oficialmente, durante a paragem do campeonato: “Foi muito positivo por tudo – pelos objetivos do clube, coletivos, e para termos a possibilidade de confirmar que há várias opções e que isso é bom para nós. São dores de cabeça boas”.

Neste que será o seu 100º jogo como treinador na Liga NOS, Pepa espera encontrar “um Rio Ave um pouco à imagem da última década”: “Não posso olhar só para o passado recente, porque isto tem uma evolução, não foi por acaso. Neste momento, estamos a falar de uma equipa que tenta lutar por competições europeias, por Taças em Portugal. Sabemos da qualidade individual e coletiva da equipa, muito também por força da experiência do seu treinador; um treinador com um currículo que dispensa apresentações. Para mim, é até um motivo de orgulho festejar o meu 100º jogo na Primeira Liga, logo apadrinhado pelo Carlos Carvalhal. Mas que seja com uma vitória, isso é o mais importante para nós. Estamos cientes da qualidade do Rio Ave, mas, acima de tudo, naquilo que nós temos de fazer e podemos fazer”.

“O jogo mais difícil é sempre o próximo. O mais difícil até este tinha sido o do Louletano, porque foi o adversário que apanhamos, e, neste momento, o mais difícil de todos é o Rio Ave. Identificamos a qualidade individual, a qualidade coletiva… É uma equipa que normalmente tem jogado com duas linhas de quatro bem definidas, com dois homens muito fortes e rápidos com criatividade no meio, onde têm um goleador que já passou por aqui que é muito inteligente na forma como se movimenta na área e fora da mesma, até mesmo na procura dos espaços e na questão de libertar espaços para os colegas”, acrescentou.

Salientando que a equipa tem sentido o apoio dos adeptos em todos os estádios, o técnico do FC Paços de Ferreira recordou o último jogo em casa para o campeonato, com o CD Aves: “Do que eu sinto mesmo saudade é daquele jogo aqui com o Aves. Foi o primeiro jogo em casa que fiz e mexeu comigo e com todos. Pelo jogar à Paços, mas, acima de tudo, por aquela envolvência. Foi bonito demais. E a verdade é que foram os jogadores que conseguiram trazer os adeptos para dentro de campo e, de repente, foram os adeptos que nos empurraram para a vitória. Sentimos dentro de campo. De repente, o estádio ficou em ebulição. Não interessa se estão cinco mil, quatro, três… estava uma chama acesa”. “Estamos todos na expetativa de amanhã termos um apoio forte em casa, que nos apoiem do primeiro ao último minuto. De uma coisa eu tenho a certeza: a equipa vai fazer tudo para ganhar o jogo. Se conseguirmos ter essa ajuda de todos, não tenho dúvidas de que ficamos mais fortes e nos vão temer mais quando vierem jogar aqui a Paços, quando olharem para nós e sentirem que estamos todos a remar para o mesmo lado e todos dentro do mesmo espírito de “jogar à Paços”. É isso que nós queremos, e que seja já amanhã outra vez”, finalizou.

Para assistirem a este jogo, os sócios devem apresentar a quota 9 e podem levantar um bilhete extra em troca de um donativo monetário, no valor que entenderem, que irá reverter a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O preço dos bilhetes para o Público Geral é de 10€ para o Topo e de 15€ para a Bancada Central.

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