Dar passos para a vitória
Jogo com o Vitória FC é às 15h
CD Tondela e AD Sanjoanense foram os últimos adversários do FC Paços de Ferreira no Estádio Capital do Móvel. Os encontros com as duas equipas, para a Liga NOS e para a Taça de Portugal, respetivamente, foram ganhos pelos Castores, que agora procuram a terceira vitória caseira consecutiva para continuarem a somar pontos de forma a saírem dos lugares de despromoção o quanto antes. A receção ao Vitória FC está agendada para amanhã, às 15h.
A formação setubalense chega à Mata Real vinda de um empate no Bonfim, frente ao Vitória SC. Os vimaranenses foram os primeiros a abrir o marcador, através de André Pereira aos 50 minutos, mas aos 62’ a igualdade foi estabelecida, graças ao golo de Nabil Ghilas. Este foi o sétimo empate dos sadinos na Liga NOS, sendo o Vitória de Setúbal a equipa com mais igualdades registadas neste campeonato (CD Tondela, Moreirense FC, Gil Vicente FC, Portimonense SC, CS Marítimo, CD Santa Clara e Vitória SC). A isto somam-se duas vitórias (SC Braga e Boavista FC) e três derrotas (FC Porto, SL Benfica e Rio Ave FC), que deixam os setubalenses na 14ª posição da Primeira Liga. Os quatro golos marcados e os oito sofridos fazem desta a equipa com o pior ataque e a segunda melhor defesa do campeonato.
Na última jornada, o treinador Julio Velázquez fez alinhar o seguinte onze: Makaridze, Sílvio, Jubal Júnior, Artur Jorge, Nuno Pinto, José Semedo, Éber Bessa, Carlinhos, Brian Mansilla, Nabil Ghilas e Zequinha. o avançado argelino Nabil Ghilas é o melhor marcador, com quatro golos apontados no total das competições (um na Liga NOS e três na Taça de Portugal).
Desde a temporada 1993/1994, foram realizados 39 jogos oficiais entre FC Paços de Ferreira e Vitória FC, fosse a contar para a Divisão de Honra, Primeira Liga, Taça de Portugal ou Taça da Liga. O primeiro deles, relativo à 14ª jornada do campeonato da referida época, foi ganho pelos setubalenses (3-0), mas, feitas as contas, são os Castores que têm a vantagem no histórico de confrontos: 22 vitórias, seis empates e 11 derrotas, 53 golos marcados e 41 sofridos. Em casa, a vantagem também é amarela e verde: 16 vitórias, dois empates e duas derrotas, tendo a última sido a 21 de janeiro de 2006, por 1-2.
Na conferência de imprensa de antevisão à partida, o técnico pacense Pepa não escondeu a importância do jogo de amanhã: “Se eu disser que é um jogo igual aos outros, vou estar a mentir. Não vale a pena fugir a essa questão. É o que é. É um jogo muito importante para nós, como são todos os outros, mas, neste momento, é um adversário que luta pelos mesmos objetivos. Portanto, o confronto direto aqui poderá ser importante. Não sabemos o que vai dar na segunda volta, mas neste momento é”.
“Queremos encurtar, começar a aproximar-nos do objetivo que pretendemos. É uma oportunidade muito grande. Porquê? Porque é a próxima, é em casa, e precisamos muito do apoio dos nossos adeptos. Temos feitos bons jogos em casa, sete dos nossos pontos são em casa – sem falar o jogo com o Sporting e com o Rio Ave onde sentimos que merecíamos algo mais -, mas temos de ser nós a fazer por isso, por merecer dentro de campo. Amanhã, além dos três pontos, queremos muito não os conseguir de forma desesperada. Estou muito convencido de que vamos fazer um bom jogo. Agradável para nós, para os adeptos e, acima de tudo, com os três pontos, que é o mais importante”, adiantou o treinador do FC Paços de Ferreira.
Ter mais ocasiões de golo é o principal desafio da equipa liderada por Pepa e é isso que o técnico quer ver já no encontro de amanhã: “O nosso grande desafio passa por termos mais ocasiões de golo, porque, sinceramente, em casa ou fora a equipa tem sido organizada em termos estratégicos e de empenho, e a leitura do jogo dos jogadores tem sido fantástica. Mas reconhecemos que isso é algo que nos tem faltado. Nem diria poder de fogo, nós chegamos lá várias vezes, temos homens na área, temos volume ofensivo… Este jogo com o Porto foi o jogo em que tivemos menos cantos, o que acaba por ser normal, mas tivemos as nossas oportunidades. Mas falta-nos isso e temos de criar mais”.
Para assistirem a este jogo, os sócios devem apresentar a quota 11 e podem comprar dois bilhetes extra (3€ cada). O preço dos bilhetes para o Público Geral é de 10€ para o Topo e de 15€ para a Bancada Central.
