Três pontos esbarraram na trave

Castores criaram várias oportunidades de golo

O Paços somou mais um ponto na Liga, mas se a justiça valesse golos estaríamos certamente a celebrar mais uma vitória dos Castores. De facto, não foi por falta de oportunidades que o Paços não conseguiu bater o Gil Vicente. Uma mão cheia ao longo da partida e nem uma concretizada, sendo que duas bolas bateram na trave da baliza de Denis.
O Paços entrou bem na partida e conseguiu encostar o seu adversário à área, embora também por estratégia da equipa de Barcelos que, assim, tentava surpreender em saídas de contra-ataque. O primeiro sinal de perigo surgiu logo aos 3 minutos, com Adriano a cruzar para o interior da área e Tanque quase a finalizar. O Paços trocava bem a bola e dez minutos depois foi Jorge Silva a cruzar da direita para João Amaral não conseguir emendar de cabeça na pequena área. Durante os primeiros 25 minutos só deu Paços na Mata Real, com outra boa situação a surgir de um pontapé de longe de Tanque, após atraso de cabeça de Hélder Ferreira.
Após esse lance o Gil libertou-se da pressão dos Castores e teve o seu melhor período na partida. O primeiro remate com perigo que realizou foi por Kraev (24’), que atirou desde a linha de área para obrigar Ricardo Ribeiro a aplicar-se. Sandro Lima dispôs de nova situação de golo a dez minutos do intervalo quando, isolado, passou por Ricardo Ribeiro e rematou ao lado. Nesta fase de menor fulgor, o Paços apenas respondeu com uma iniciativa de Hélder Ferreira pela esquerda, que assistiu para o remate de Adriano às malhas laterais. Foi já bem próximo do intervalo, que chegaria sem qualquer golo no marcador.
Os Castores voltaram a entrar bem no reinício da partida, lutando imenso sobre um relvado que não permitia grandes primores técnicos. O estádio quase gritou golo (59’), quando Pedrinho apontou um pontapé de canto e Maracás cabeceou em cheio à trave, enquanto a única situação de perigo do Gil Vicente na segunda parte foi protagonizada por Naidji (66’) que, após cruzamento da esquerda, fez um desvio com habilidade na pequena área e obrigou à total atenção de Ricardo Ribeiro. A partir daí e até final só deu Paços, com a melhor ocasião a estar nos pés de Marco Baixinho (82’) ao receber uma bola na área e rematar para defesa de Denis.
O mister Pepa já tinha arriscado tudo no ataque, mas estava escrito que não haveria golos para os adeptos pacenses festejarem. Com este empate o Paços termina a 1ª volta da prova com 16 pontos e acima da zona de despromoção, em cumprimento do objetivo proposto para esta temporada. A segunda volta começa no próximo domingo com a receção ao SL Benfica (17h30). Que o poder de concretização esteja mais bafejado pela sorte para que os importantes pontos em disputa fiquem na Mata Real.

Estádio Capital do Móvel (2711 espectadores)
Árbitro: Manuel Mota (Braga), auxiliado por Jorge Fernandes e Luciano Maia.
Disciplina: Cartão Amarelo; Maracás (24’) e Claude Gonçalves (71’).

FC PAÇOS DE FERREIRA: Ricardo Ribeiro; Jorge Silva, Marco Baixinho, Maracás e Oleg; Eustáquio (Diaby, 61’), Pedrinho e João Amaral (Welthon, 69’); Adriano, Douglas Tanque e Hélder Ferreira (Zé Uilton, 84’).
Não utilizados: Simão Bertelli; Bruno Teles, Vasco Rocha e Murilo.
Treinador: Pepa

GIL VICENTE FC: Denis; Fernando, Ruben Fernandes, Rodrigo e Henrique Gomes; Soares, Claude Gonçalves e Kraev (Baraye, 61’); Naidji (Romário, 69’), Sandro Lima e Lourency (João Afonso, 75’).
Não utilizados: Wellington; Arthur Henrique, Edwin Vente e Ahmed Isaiah.
Treinador: Vítor Oliveira

Ao intervalo: 0-0

Resultado final: 0-0

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