Responsabilidade, preparação e foco

Receção ao Boavista FC às 20h30

O FC Paços de Ferreira volta a casa para mais uma jornada da Liga NOS, desta vez diante do Boavista FC. Confiante, determinada e com o apoio dos seus adeptos, a equipa não vira a cara à luta e entra em campo com um único objetivo: vencer para seguir a escalada na tabela classificativa.

Seis vitórias, sete empates e seis derrotas. Assim se resume o percurso do Boavista FC nesta Liga NOS, ocupando, de momento, a oitava posição com 25 pontos (tal como Vitória FC e Vitória SC). Foi, precisamente, frente aos vitorianos, que os boavisteiros chegaram ao triunfo, no último fim de semana. No Estádio do Bessa, os axadrezados foram os mais eficazes e venceram por duas bolas a zero, com um golo apontado em cada parte – Carraça abriu o marcador aos 23’, e Heriberto Tavares ampliou à passagem do minuto 55.

No que a golos diz respeito, o Boavista FC não é das equipas mais concretizadoras – bateu a baliza adversária 16 vezes, mais quatro do que os Castores -, mas é das que menos sofre. Em dezanove partidas, leva 17 golos sofridos, sendo a sua defesa apenas superada pela do SL Benfica (com oito) e pela do FC Porto (com 12).

As nove primeiras jornadas dos boavisteiros foram sempre a somar pontos – três vitórias e seis empates – com a primeira derrota da época a surgir já no início de novembro, frente ao Vitória FC. Desde então, realizaram-se mais nove encontros: cinco derrotas, um empate e três triunfos. Olhando para os resultados conseguidos fora de portas, maior equilíbrio não poderia haver: três jogos ganhos, três jogos com empate, três jogos perdidos.

Do plantel agora orientado por Daniel Ramos, destaque para Heriberto Tavares. O avançado português é o melhor marcador da formação axadrezada (três golos).

Na conferência de imprensa de antevisão ao encontro com os boavisteiros, Pepa reforçou que os seus atletas estão “sempre preparados e sempre focados na busca dos três pontos”. “É mais um jogo, é contagem decrescente, e é encararmos cada jogo com uma grande responsabilidade, com uma grande preparação do mesmo, sempre com os olhos postos nos três pontos. Portanto, nesse aspeto, não foge em nada daquilo que temos preparado e daquilo que é nosso grande objetivo, que é disputar cada jogo, seja onde for, pela vitória. A equipa está preparada, que venha o jogo, porque queremos é competir, queremos é ganhar, queremos é somar pontos. Sabemos o que vamos encontrar, mas acima de tudo, temos noção daquilo que temos de fazer para desbloquear o adversário que aí vem”.

“O foco está no jogo com o Boavista, que vem de duas vitórias seguidas, zero golos sofridos. É uma equipa que não se sente desconfortável quando está sem bola ou de frente para o jogo, e fortíssima nas bolas paradas e nas transições. Sabemos que é uma equipa que já há muitos anos tem como imagem a massa adepta/agressividade – não estou a falar de agressividade dos adeptos, é mesmo da equipa, do seu ADN. É uma equipa muito agressiva, no bom sentido, que tem como aliado o apoio da sua massa adepta, seja em casa, seja fora. Cabe-nos a nós encontrar os caminhos e estarmos muito precavidos na segunda bola e na reação à perda, porque a maior parte dos golos nascem nessas situações, de erros individuais, transições e bola parada, onde temos de ser fortíssimos”, afirmou o técnico pacense.

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