Hora de vencer

Jogo com o CS Marítimo é às 15h00

Aprender com os erros e corrigi-los dentro de campo já no próximo jogo. Foi com este pensamento que a equipa trabalhou ao longo da semana e é com o objetivo de reverter o momento atual que vai subir ao relvado esta tarde, frente ao CS Marítimo.

Cinco pontos separam os madeirenses dos Castores. O CS Marítimo ocupa a 14ª posição da Liga NOS, com, então, 21 pontos conquistados. Foram quatro vitórias, nove empates e sete derrotas, até ao momento, registando-se ainda 18 golos marcados e 27 golos sofridos. O último encontro foi frente ao CD Tondela, e terminou com um empate a zero, no Estádio João Cardoso.

Os maritimistas não vencem há cinco jornadas. Além do empate mencionado com a equipa beirã, houve uma derrota frente ao CD Aves (1-2), outra contra o Sporting CP (1-0), um empate diante do FC Famalicão (1-1) e outro com o Vitória SC (0-0). O último triunfo caseiro foi a 14 de dezembro de 2019, frente ao Boavista FC, depois de um golo de Idris Mandiang na própria baliza, logo no primeiro minuto da partida.

Em casa, o CS Marítimo só perdeu três dos dez jogos realizados, vencendo dois e empatando cinco. Contas feitas, dos 21 pontos já somados, 11 foram conseguidos nos Barreiros.

Rodrigo Pinho é o melhor marcador do plantel orientado por José Gomes, seguido de Daizen Maeda. O avançado brasileiro tem cinco golos apontados nesta época, todos no campeonato, enquanto o avançado japonês leva quatro – três na Liga NOS e um na Taça de Portugal.

Na conferência de imprensa de antevisão ao terceiro encontro com o CS Marítimo nesta temporada (depois dos jogo da primeira volta e da Fase de Grupos da Allianz CUP), o técnico do FC Paços de Ferreira, Pepa, destacou a importância de dar a volta ao momento menos positivo da equipa já neste jogo, tendo em atenção o que tem sido feito nas últimas partidas: “Cabe a mim, em conjunto com os jogadores, dar a resposta já no próximo jogo, com a humildade de perceber aquilo que não foi feito bem. Aqui não há tempo para ‘ser marrão’ e estar a ir contra uma parede. Temos é de encontrar soluções e, com os recursos que temos, que são bons, ir para cima do Marítimo com tudo, porque nós queremos muito os três pontos e vamos à Madeira com esse intuito”.

Os Castores são, atualmente, o pior ataque do campeonato, algo que todos querem reverter o quanto antes: “A verdade é que nos últimos dois jogos, principalmente, não tivemos muitas oportunidades de golo. Tínhamos tido, tínhamos criado, tínhamos tido volume ofensivo, continuamos com muita posse de bola, com muitos cantos, mas temos de tirar muito mais sumo de todo esse volume que vamos criando. Posso até analisar as situações por sector. Na fase de construção, somos uma equipa muito confiante, que sai muito limpo da primeira pressão do adversário. Na fase de criação, continuamos com muito critério e muito bem. Agora, realmente, concordo que naquilo que é mais importante no futebol, que é o golo, nós não estamos a conseguir. Cabe-nos a nós, dentro de campo, conseguir reverter este pior ataque da Primeira Liga, que não coincide com o volume que temos tido. É dentro do campo que temos de dar essas respostas e acredito plenamente que vamos conseguir já neste jogo”.

“Somos uma equipa muito pressionante, que gosta de ter bola, que gosta de recuperar a bola rápido, e, muitas das vezes, isso faz com que a equipa, ao recuperar a bola, não tenha espaço nas costas da linha defensiva adversária, o que nos obriga a recomeçar o ataque, a jogar um pouco para o lado e para trás. Se formos a ver, 60% a 70% dos golos são de bola parada e transição ofensiva. Ou seja, nós estamos a procurar o golo nos outros 30%, onde é mais difícil chegar lá, que é em ataque organizado. Portanto, acho que está tudo dito. Temos de ser muito mais eficazes, mais verticais, muito mais agressivos no último terço”, acrescentou Pepa.

“Temos que apelar e relembrar também que já estivemos em último e a reção, a alma da equipa, veio ao de cima. E essa alma não se perdeu. Não podemos confundir a falta de eficácia com a falta de atitude e falta de alma. Somos uma equipa agressiva, intensa e com muita alma dentro de campo. Agora, não podemos esquecer o golo. Vamos embora! Como? Com trabalho”, concluiu.

Noticias Relacionadas