Na luta pelos três pontos… e pela última vaga

Deslocação ao Moreirense FC às 21h45

O FC Paços de Ferreira segue hoje para o seu terceiro jogo em dez dias. Depois de vencer o FC Famalicão em casa por 2-0, com golos de Luther Singh e Uilton, os Castores vão até Moreira de Cónegos para disputarem a partida em atraso da sétima jornada da Liga NOS com o Moreirense FC. Em jogo está também a última vaga para a Taça da Liga 2020/2021 – para os Castores, o empate até pode ser suficiente, mas o objetivo da equipa é conquistar os três pontos, estando, por isso, o foco totalmente virado para a vitória.

O Moreirense FC é o décimo segundo classificado do campeonato, com menos três pontos do que o FC Paços de Ferreira, depois de duas vitórias (SC Farense e CS Marítimo), dois empates (Boavista FC e Belenenses SAD) e três derrotas (SL Benfica, Rio Ave FC e Sporting CP). Os Cónegos têm ainda seis golos marcados e oito golos sofridos, e ainda não perderam em casa na presente temporada (dois triunfos e um empate). No último sábado, o Moreirense FC foi até Alvalade, defrontar o Sporting CP. Logo aos três minutos ficou em vantagem no marcador, devido a um golo de Luís Neto na própria baliza, mas Pedro Gonçalves, aos 8’ e 75’, acabaria por consumar a reviravolta no resultado, garantindo os três pontos para os Leões.

César Peixoto assumiu o comando técnico da equipa minhota em novembro. O seu primeiro jogo como treinador do Moreirense FC foi frente ao Merelinense FC, na terceira eliminatória da Taça de Portugal, no qual saiu vitorioso, graças ao golo solitário de Pedro Nuno.

Este é o 33º terceiro encontro entre Castores e Cónegos, e o histórico de confronto é bastante equilibrado: 11 vitórias para o Paços, 10 para o Moreirense e 11 empates. Para a Liga NOS contabilizam-se 16 jogos, tendo o último sido no dia 15 de julho e terminado com um empate a uma bola – Steven Vitória fez o primeiro aos 36 minutos, através de uma grande penalidade, e Marco Baixinho estabeleceu a igualdade aos 75’.
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As declarações de Pepa na conferência de imprensa de antevisão:

A mensagem dedicada ao Mister Vítor Oliveira
“Quero começar pelo mais importante de tudo, o Vítor Oliveira. Mais do que chorar a morte, é relembrar a vida, a alegria que ele tinha e transmitia – se ele estivesse aqui, iluminava esta sala toda. Deixo ainda uma palavra para a família. Não cansa ouvir dos agentes desportivos palavras elogiosas e de carinho para com um homem que era fantástico.”

O formato da Taça da Liga
“A Taça da Liga está formatada para as equipas que se denominam grandes. Tenho pena que assim seja, não é de agora. Antes, as equipas que ficavam melhor classificadas não entravam nas eliminatórias, entravam diretamente na fase de grupos e jogavam dois jogos em casa. Depois, alteraram para dois jogos fora. Mesmo havendo algum ajuste de equilíbrio, é muito curto. Isto não faz sentido nenhum. Querem fazer, façam como a Taça de Portugal ou arranjem um formato. Há uns anos, pediram-nos sugestões e lembro-me bem de eu e a minha equipa técnica fazermos um parecer – vale o que vale, mas, em sede própria, opinamos. No entanto, aqui, e respondendo à pergunta, o formato é desajustado, não faz sentido nenhum, mas é o que é. E nós, dentro do tal formato desajustado que já existia – ninguém alterou as regras ontem – temos um pequeno objetivo a curto prazo. Mas o principal para nós amanhã é o campeonato, a vitória, chegarmos aos 14 pontos e conseguirmos ir para o TOP 5, que é algo que ambicionamos muito, e é algo que, mais uma vez, está à mercê de 90 minutos. Isto contra uma equipa forte, em sua casa. E vamos com tudo. Não vamos cegos, não vamos única e exclusivamente a pensar na Taça da Liga. Não. O nosso foco são os três pontos, porque depois é uma sequência. É a classificação que vai ditar a Taça da Liga. Portanto o foco é os três pontos a 100%.”

O que espera encontrar
“Ainda bem que a jornada foi adiada, porque o que nós queremos e gostamos é de competir 11 contra 11 e que estejam na máxima força. E, pelo que sei, estão e isso é o que eu desejo a tudo e a todos, não só no futebol, como na sociedade. Em relação ao jogo, vai ser como todos os outros – muito difícil, contra uma equipa que tem boas qualidades individuais. E a questão do treinador novo faz um pouco lembrar a Oliveirense, ainda que em situações diferentes – ou seja, conhecemos as individualidades, conhecemos o trabalho do César por onde passou, e há algumas nuances e situações que nos fazem perceber que já quer passar para a equipa essas ideias e tipos de comportamento. Mas, mais do que o coletivo, nós temos é de estar preparados para várias situações da estrutura, da dinâmica. Temos de conhecer as individualidades e estarmos focados naquilo que nós podemos fazer, focados em nós. Nós, estando no nosso melhor nível, sabemos que podemos competir pelos três pontos em qualquer lugar, contra qualquer equipa. E é com esse espírito e com essa mentalidade que vamos.”

“Esta equipa enche-nos de orgulho não só pela qualidade de jogo, mas pela seriedade. Se há coisa que não admitimos é falta de seriedade e andamento. E aquilo que disse na flash reforço aqui: jogar à Paços já está enraizado. Agora, a ideia de jogo, de valorizar os jogadores, é um processo contínuo que já vem de algum tempo. E queremos dar continuidade a isso.”

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