Hora da Taça da Liga

Jogo com o FC Porto às 18h45

O futebol não para. O FC Paços de Ferreira segue para o seu sexto jogo em menos de um mês, jogo este a contar para a Taça da Liga. Nos quartos de final da prova – que este ano, devido à COVID-19, se realiza em novos moldes – a equipa da Capital do Móvel desloca-se até ao Estádio do Dragão para jogar com o FC Porto e lutar por uma vaga na final four. O terceiro encontro entre as duas equipas nesta competição (depois de 2011/2012 e 2017/2018) tem início marcado para as 18h45.

Paços e Porto encontram-se pela segunda vez, nesta temporada. Os Dragões ocupam, atualmente, a terceira posição, na Liga NOS, com 19 pontos conquistados, depois de seis vitórias (SC Braga, Boavista FC, Gil Vicente FC, Portimonense SC, CD Santa Clara e CD Tondela), um empate (Sporting CP) e duas derrotas (CS Marítimo e FC Paços de Ferreira). Com 23 golos marcados, tem o melhor ataque do campeonato, a par do Sporting CP; no entanto, ocupa a quarta posição no que toca a golos sofridos – 13, apenas atrás dos 18 do FC Famalicão e CD Tondela, dos 15 de Boavista FC e CS Marítimo e dos 14 do SC Farense. Um outro dado: se olharmos para todas as competições, a última derrota do FC Porto foi, precisamente, em Paços de Ferreira, na sexta jornada da Liga NOS.

O último jogo do FC Porto antes de receber o FC Paços de Ferreira foi com o CD Tondela, na quarta eliminatória da Taça de Portugal. Logo aos quatro minutos, Mehdi Taremi colocou os Dragões em vantagem, com a igualdade a chegar aos 20 minutos, através de João Mendes. Contudo, o empate não viria a durar muito tempo, uma vez que, quatro minutos depois, Marega fez o segundo para os azuis e brancos, carimbando o 2-1 final.

Do plantel orientado por Sérgio Conceição, Sérgio Oliveira e Marega lideram a lista de melhores marcadores, com sete e seis golos, respetivamente.
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As declarações de Pepa na conferência de imprensa de antevisão

“É inevitável analisarmos com muito cuidado esta gestão física. Estamos também a aprender e a crescer. (…) Nós estamos aqui por mérito e temos um orgulho enorme em podermos disputar o acesso a uma final four. Agora, também temos a responsabilidade de analisarmos tudo e mais alguma coisa. E a verdade é que seis jogos em 20 dias trazem um desgaste emocional tremendo. Não é só em termos físicos, mas em termos de preparação de um jogo, o stress emocional de um jogo, viagens, análises… Mesmo quem não joga, no dia a seguir está cansado – é a adrenalina, é o stress competitivo. (…) Mas não vejo isto como algo negativo. Vejo isto com um plantel que tem opções, e a resposta vai ser muito cabal, muito capaz. O onze que vai entrar amanhã é o nosso melhor onze.”

“Nós nunca sabemos o que é que vai dar, então estar a trocar o que quer que seja [pergunta sobre a ordem dos últimos jogos] não vale de nada. É o que é. Mas eu volto aqui a reforçar: para nós também é um crescimento. É percebermos os jogadores, a recuperação deles. Se calhar, tínhamos um núcleo de jogadores que pensávamos que recuperava de determinada maneira e, passado poucos minutos, percebemos que não estão em condições. Então temos de tirar proveito disto, e temos de olhar para esta competição e para isto que nos está a acontecer com alegria e com satisfação. Isto não pode vir a ser prejudicial para o clube. Se olharmos para trás, podemos falar por exemplo do ano da Liguilha, para não descer, contra o Aves. Porque é que aconteceu? Liga dos Campeões, competições europeias. Isto não é estar a desvalorizar nem a dizer que há falta de competência. Há falta de vivências nessas coisas e temos de ver isso com naturalidade e saber crescer com isso. E é bom sinal estarmos a ter esta frequência de jogos, e vamos crescer nesse aspeto.”

“Deu-nos tanto trabalho chegar aqui… Nós, à quarta jornada, entramos com um ponto – ou seja, era praticamente impossível o Paços ser apurado para a final eight. Mas conseguimos. Então, se conseguimos, não é para irmos passear. Vamos com tudo, com o objetivo claro de resolver o jogo em 90 minutos. E, se não der, nos penalties. Portanto, o nosso objetivo claro é passar às meias.”

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