O ano começa em casa
Receção ao Rio Ave FC às 19h
O ponto conquistado na última jornada permitiu que os Castores fechassem o ano na sexta posição e o objetivo é por lá continuar. Segue-se, agora, a receção ao Rio Ave FC, às 19h – e começar o ano a vencer em casa é o desejo de todos.
À entrada para esta 12ª jornada da Liga NOS, o rioavistas ocupam a 13ª posição. Ao fim de 11 jogos, têm 11 pontos somados, depois de duas vitórias (SC Farense e Moreirense FC), cinco empates (CD Tondela, Vitória SC, FC Famalicão, Belenenses SAD e Boavista FC) e quatro derrotas (SL Benfica, Gil Vicente FC, SC Braga e CS Marítimo); seis golos marcados (sendo o ataque menos concretizador do campeonato, a par do Belenenses SAD) e 13 golos sofridos.
O último jogo do Rio Ave FC foi em casa, frente ao CS Marítimo. O emblema de Vila do Conde inaugurou o marcador aos 14 minutos, por Diego Lopes, e foi para o intervalo em vantagem. Contudo, os madeirenses começaram a desenhar a reviravolta à passagem do minuto 50. Joel Tagueou fez o primeiro e o segundo golos (63’) e Marcelo Hermes o terceiro (75’), que colocou um ponto final no resultado. Este foi o quinto jogo do Rio Ave FC sem vencer (dois empates e três derrotas).
O encontro de hoje entre FC Paços de Ferreira e Rio Ave FC é o primeiro do novo treinador dos vilacondenses, Pedro Cunha. O técnico de 54 anos, que orientava a equipa B, foi o escolhido para substituir Mário Silva, que abandonou o cargo esta semana. Do seu plantel, nota para Lucas Piazon, o melhor marcador da equipa na Liga NOS (2), e para Diego Lopes, que teve influência em metade dos golos apontados pelo clube de Vila do Conde no campeonato (um golo e duas assistências).
Já se contabiliza meia centena de jogos entre FC Paços de Ferreira e Rio Ave FC – duas equipas que já se encontraram em todas as competições nacionais. Os primeiros duelos, levam-nos numa viagem até à temporada 1973/1974, quando pacenses e vilacondenses disputavam a III Divisão. No entanto, os ‘frente a frente’ a contar para o principal escalão do futebol português começaram em 2003, somando-se 26 até ao momento. E no que aos jogos da Primeira Liga realizados no Estádio Capital do Móvel diz respeito, o confronto direto mostra-se bastante equilibrado: quatro vitórias para os Castores, quatro vitórias para os rioavistas e cinco empates – havendo ainda 14 golos apontados pelo Paços e 19 pelo Rio Ave. O último deles, realizado na temporada passada, terminou com um empate a zero.
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As declarações de Pepa em conferência de imprensa:
[Sobre o Rio Ave]
Independentemente do treinador é uma equipa que, sem desprimor nenhum e sem desvalorizar outros planteis, tem talvez o quinto plantel com mais valor em termos individuais teóricos. É a realidade. Mas isso a nós vale o que vale, porque os jogos ganham-se dentro de campo e sabemos da experiência que está do outro lado. (…) Mais do que a análise coletiva, há situações-padrão da própria relação entre jogadores que com certeza se irão manter, os jogadores já estão juntos há algum tempo. As próprias ideias do Pedro também foram analisadas, todo o seu percurso, tudo, mas vamos um pouco às escuras em termos coletivos, mas é o que é. Acima de tudo é a nossa equipa, é continuarmos dentro daquilo que pretendemos, com o foco bem ligado e um pouco à imagem também do último jogo. Porque eu reforço aqui: se nós não entrássemos como entramos, fortíssimos, tínhamos passado muito mal em Faro. Um campo muito difícil, uma equipa muito agressiva – e nós muito agressivos fomos. Não conseguimos os três pontos, trouxemos um. Mas vai ser um grande jogo amanhã.
[Saída de Oleg e a preparação do jogo]
Foi rápido. Mas vejo isso com satisfação. É o que é, o Paços habituou-nos a potenciar jogadores para, e isto só nos valoriza a todos nós. Ao clube, equipa técnica, aos jogadores, acima de tudo, porque eu só consigo evoluir estando também no meio deles e com um bom grupo de trabalho. Saiu o Oleg e amanhã pode sair outro. A nós enche-nos de satisfação e orgulho, porque é um miúdo fantástico, um grande profissional – como jogador acho que dispensa apresentações, senão não tinha ido para onde foi -, e mais do que estar aqui a pensar nas dores de cabeça – que não as há – é ficar contente por aquilo que o miúdo atingiu e pode atingir mais ainda. Quando digo que não há dores de cabeça, não há, porque o plantel é composto por um número suficiente em qualidade e intensidade e conhecimento do jogo para resolvermos essa questão com competência.
