Novo desafio, o mesmo objetivo

Jogo com o Belenenses SAD às 20h

Depois de ter começado o ano a vencer, em casa (2-0 frente ao Rio Ave FC), o FC Paços de Ferreira segue agora para uma nova jornada da Liga NOS com o mesmo objetivo – conquistar os três pontos. O jogo com o Belenenses SAD, no Estádio Nacional do Jamor, tem início marcado para as 20h deste domingo.

O Belenenses SAD é o 13º classificado do campeonato, com 12 pontos em 12 jogos. Até ao momento, regista duas vitórias (Vitória SC e SC Braga), seis empates (CD Nacional, Moreirense FC, SC Farense, Rio Ave FC, Boavista FC e Gil Vicente FC) e quatro derrotas (FC Famalicão, SL Benfica, CS Marítimo e Sporting CP). Com apenas seis golos marcados, tem o ataque menos concretizador da Liga NOS; já os nove golos sofridos são o registo da segunda melhor defesa da prova (atrás do Sporting CP, que tem oito). No último fim de semana, o Belenenses SAD teve uma deslocação a Barcelos, tendo empatado a zero no terreno do Gil Vicente FC.

Do plantel orientado por Petit, o extremo português Miguel Cardoso é o melhor marcador da equipa, com três golos apontados (dois na Liga NOS e um na Taça de Portugal).

O último jogo entre FC Paços de Ferreira e Belenenses SAD foi em junho de 2020, após a paragem do campeonato. Tiago Esgaio abriu o marcador logo aos seis minutos e Douglas Tanque estabeleceu o empate através de uma grande penalidade convertida aos 49’. Já perto do fim, aos 90+2’, Cafú Phete desviou a bola para a própria baliza, colocando um ponto final no resultado.
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As declarações de Pepa em conferência de imprensa:

“Acima de tudo, [o Belenenses SAD] é uma equipa que sofre muito poucos golos – e uma equipa que sofre poucos golos está sempre mais próxima de ganhar. Mas o trabalho é igual para nós. Temos é de ter a capacidade de analisar, perceber onde os podemos ferir e agredir no bom sentido da palavra, e estar preparados. É uma equipa que procura muito, e bem, o jogo mais direto, e quando digo ‘mais direto’ não é estar a retirar valor. Se calhar é das equipas mais objetivas e isso coloca sempre as linhas defensivas com muita instabilidade de subir, baixar, marcar a bola, controlar as referências de pressão… E aí temos de ser perfeitos. E depois é o nosso desafio: conseguir continuar a marcar golos, porque é uma equipa muito coesa, muito agressiva, muito competitiva, com uma mistura de juventude e experiência, portanto é uma equipa muito difícil”.

“O que interessa são as dinâmicas e, acima de tudo, os caminhos e as zonas onde podemos criar superioridade. Isso é o mais importante, está trabalhado, está analisado, e o desafio para nós é conseguirmos colocar isso em prática dentro de campo”.

“Confortáveis estamos, mas queremos muito mais e melhor. Não é estar a ser negativo, mas temos de olhar para as coisas como elas são, e se nós pensarmos no pior, estamos preparados para o pior, mas a querermos sempre o melhor. O que quero dizer com isto? É verdade, estamos ali com uma almofada de um jogo para trás, mas a linha de água está a sete, oito pontos, e há muitos exemplos do futebol em que têm um bom arranque no primeiro terço e depois desaparecem. Ou fazem uma primeira volta fantástica em termos de pontos, em termos exibicionais, e depois vem tudo por água abaixo. Eu já disse aqui: o grupo é fantástico, dá um gozo tremendo vir todos os dias trabalhar com ele, e eu não acredito que haja algum tipo de relaxamento. Não há hipótese. A forma como nós trabalhamos, a alegria com que este grupo vem, assimila, trabalha e quer evoluir leva-me a dizer com muita certeza e segurança que nós não vamos relaxar o que quer que seja. Porque é um grupo ambicioso e queremos sempre mais, dentro desta ideia de jogo em que nos sentimos confortáveis e ajuda a valorizar jogadores, clube, e a divertirem-se dentro de campo – sempre com muita responsabilidade e sempre com os olhos postos na baliza adversária”.

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