Futsal: Manutenção garantida
Equipa consegue o principal objetivo da temporada
Terminada a Segunda Fase do Campeonato Nacional da II Divisão, a equipa de futsal do FC Paços de Ferreira conseguiu garantir a permanência, apesar do resultado deste domingo frente ao FC Mozelos (derrota por 5-6).
Com quatro pontos conquistados em seis possíveis, o FC Paços de Ferreira entrou para esta terceira e última jornada em igualdade com a AD Fafe, e tinha ainda a oportunidade de poder conseguir o acesso à final eight de apuramento para a Liga Placard. Contudo, apesar do golo sofrido ao cair do pano, o principal objetivo da temporada para a equipa pacense ficou assegurado – a manutenção.
“Estou orgulhoso dos jogadores e da equipa. Perder aqui teve também uma carga muito simbólica: foram duas épocas e meia sem perder em casa, e esta derrota veio na pior altura, pois era um jogo de grande simbolismo para nós”, começou por dizer o técnico Jorge Garrido, no final da partida. “A vida não acaba aqui. Isto é malta com muito carácter, forte, robusta, por isso é que nós chegamos aqui para a última jornada com grandes aspirações”, acrescentou.
Com o empate no outro jogo da Série 4, entre a AD Fafe e o ABC Nelas, os Castores terminaram no terceiro lugar, fazendo parte dos quatro melhores terceiros classificados a garantir a continuidade no segundo escalão do futsal português. “Ficarmos na Segunda Divisão Nacional era um prémio mais do que merecido para esta grande equipa e para esta grande instituição – que eu acho que representamos dignamente. Hoje, esteve cá o presidente a tentar ajudar-nos, a tentar empurrar-nos, o que nós registamos e agradecemos. O que nós pretendemos é deixar este símbolo na segunda nacional, e, depois, cá estaremos para preparar e para ver como vamos encarar esse futuro”, afirmou Jorge Garrido.
Terminada a temporada desportiva, o balanço feito pelo técnico pacense é “extremamente positivo”, tanto pelo que foi feito nesta Segunda Fase, como pelo percurso realizado até aqui, incluindo o facto de ainda estarem na Taça de Portugal na altura em que a prova foi interrompida.
“Se chegamos até aqui com espontaneidade, muito genuínos e com muito querer, caímos agarrados a esses valores. Caímos, mas caímos de pé, porque nós estamos num patamar alto”, concluiu.
