O novo treinador da equipa profissional do FC Paços de Ferreira, Nuno Braga, cumpriu hoje o seu primeiro dia de trabalho na Mata Real, tendo desde logo orientado o treino da manhã. A equipa prepara a receção ao Lusitânia de Lourosa FC, para a 14.ª jornada da Liga Portugal Meu Super e o relógio não para – mas os primeiros indicadores são positivos. “Encontrei um grupo aberto às novas ideias. Claro que em dois dias não dá para implementar tudo o que queremos, é preciso calma e não andar demasiado rápido com demasiada informação, mas o grupo aceitou muito bem o que foi proposto nesta primeira fase e espero que assim continue. Estou plenamente convencido de que isso nos vai trazer coisas boas no futuro”, afirmou o timoneiro pacense.
Uma “mensagem de coragem” foi aquilo que Nuno Braga quis passar num primeiro momento ao grupo: “Os jogadores têm de ter coragem para deixar o Lourosa desconfortável, para assumir o jogo e pressionar sempre que for possível. É preciso assumirmos essa postura, porque é ela que revela muita da nossa ambição. Se os jogadores conseguirem ter uma postura ambiciosa, que nos permita estar mais à frente no campo, a pressionar mais, com certeza vamos criar mais desconforto aos nossos adversários. E é isso que eu quero ver já neste jogo. Sabemos que não dá para alterar muita coisa em tão pouco tempo, mas queremos ver desde já essa postura e uma maior agressividade”.
Com orgulho e responsabilidade
Nuno Braga não escondeu “o orgulho muito grande” que sentiu após o contacto do FC Paços de Ferreira, nem “a enorme responsabilidade” que tem em mãos. “E, mais do que tudo isso, além da noção da responsabilidade, tenho a noção da ousadia que esta Direção teve ao apostar num treinador aparentemente desconhecido para a Liga 2. É certo que isso me traz uma responsabilidade ainda maior, mas se eu não quisesse ter esse tipo de responsabilidade, não era treinador nem tentava evoluir nesta carreira”, reforça.
“Sinto que tenho de ter uma equipa que orgulhe quem vem ver o Paços, e que é preciso resgatar o espírito que o clube sempre teve – de ousadia, coragem, entreajuda; de jogar sempre pela vitória. Estamos confiantes de que temos condições de estrutura e de equipa, para ambicionarmos mais pelos adeptos e pelo FC Paços de Ferreira”, destacou Nuno Braga. “Quero ganhar jogos, quero ambição e quero chegar o mais acima possível na tabela. Começando a ganhar, alimentamos os adeptos, e adeptos mais crentes tornam uma equipa mais forte. Não adianta estar com esta conversa e não vencer… Sou um treinador ambicioso, gosto de estar em interação, de ter o público do meu lado, de olhar para o campo e ver uma equipa que não tem medo – se eu conseguir passar isso para os jogadores, os adeptos também o vão sentir e, a partir daí, vamos crescer juntos”, concluiu.
